sábado, 26 de novembro de 2011

Artistas contam com eventos em dezembro



Dois importantes eventos movimentam o meio artístico de Brasília no mês de dezembro. O primeiro de 1º a 16 de dezembro é o Curso de Interpretação para TV, com o diretor Flávio Colatrello, na 514 Sul, Bloco C, lotas 18/22, (entrada pela W2 sul).

Durante o curso haverá palestra com o ator Ivan Mendes abordando a diferença entre teatro e TV, e preparação vocal e corporal com Rosana Loren. Mais informações nos telefones (61) 41023599 e 92986796.

O segundo evento será o Workshop Brasília-DF, sobre seriado de TV. A produtora Dum estará selecionando elenco para o seriado “Já é!”. Atores, Atrizes, cantores e dançarinos terão uma oportunidade para apresentar seu talento e fazer parte da produção. A seleção será realizada nos dias 27 e 28 de dezembro.

Contatos nos telefones: (61) 91711490 ou 82018107

Email: daischimidt.atriz@hotmail.com

Site: WWW.dumprodução.com.br

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Places abre portas em Brasília






Quem atravessa o trecho entre o shopping ‘Pátio Brasil’ e o complexo ‘Brasil XXI’, no Setor Hoteleiro Sul, em Brasília, convive agora com uma fachada até então inexistente, criada para o mais novo restaurante da região. O ‘Places’ abriu as portas este mês de outubro, apostando em três conceitos gastronômicos: almoço com ‘bufê gourmet’, happy hour regado a petiscos que fogem ao tradicional, e um cardápio à la carte com uma mescla de opções tradicionais e receitas de família.

À frente do projeto estão os sócios Neander Coelho e Tânia Naoum Cable. Segundo


A definição da expressão ‘Places’ (‘lugares’, em inglês) surgiu com a intenção de unir culinárias de várias origens no cardápio e nos ambientes da casa. Apaixonado por fotografia, Neander incluiu na decoração do restaurante registros visuais de vários lugares do mundo, com painéis e ampliações fotográficas harmonizadas com madeira e luzes difusas - o que deu ao lugar ambientes que se alteram à medida que o dia avança. eles, o projeto foi concebido a partir de pontos bem definidos.

“Gastronomia, empreendedorismo e convívio com as pessoas nortearam nossos conceitos”, revela Neander. Ao seu lado, Tânia reforça e amplia as expectativas do lugar: “Nossa localização é favorável para atender ao público ávido da região por uma gastronomia de qualidade com ótimo custo-benefício”. A empresária se refere ao vaivém de pessoas que ali circulam diariamente, sejam comerciantes instalados no entorno do restaurante, bem como executivos dos escritórios próximos e consumidores diários desse setor da cidade.

O projeto do restaurante é do arquiteto Sérgio do Valle (Duo Arquitetura) que criou um espaço amplo, agradável e muito confortável, um convite à boa gastronomia da casa.

Com 300 m² e 120 lugares, divididos entre o salão interno e a varanda, a casa possui ambientes ideais para os diferentes momentos gastronômicos que o cardápio oferece.

Quem comanda a cozinha é o chef Rodrigo Viana, com formação no ‘Hotel Escola Grogotó’ (Barbacena, MG), esteve à frente da cozinha do hotel cinco estrelas ‘Ouro Minas Palace Hotel’ e do restaurante ‘Vecchio Sogno Ristorante’ (Belo Horizonte/MG), do premiado chef Ivo Faria. Em Brasília, passou pela cozinha do ‘Lake's Restaurante’.

O ‘Places’ atende seus clientes em três momentos gastronômicos distintos: Bufê gourmet, Happy Hour e jantar a la carte.

(Foto: Guilherme Teixeira)

Creperia se destaca no Guará


O Guará acaba de ganhar uma ótima casa de crepes: Império do Crepe. Localizado na QI 03, a casa é um diferencial para os moradores dessa cidade que cresce mais a cada dia. Messias Junior, o proprietário da Casa, afirma que ela foi preparada com um cuidado especial: “Queríamos trazer algo de qualidade e diferente para o Guará, chamamos um consultor e chef especializado que nos ajudou desde a elaboração do cardápio até o treinamento de nossos funcionários”.

O lugar foi todo elaborado pela design de interiores Margareth Feitosa Regis, que teve como objetivo deixar o ambiente com o charme francês, fazendo o local ficar intimista e aconchegante.

O Império do Crepe trás sabores diferentes para seus clientes, tais como costelinha ao molho barbecue, filé mignon ao alho poró, mussarela de búfala com manjericão, além dos tradicionais strogonoff de carne, franco com bacon, carne seca com catupiry. E é claro sem falar dos crepes doces como o de chocolate, morango, castanho de caju, e sorvete de creme e o queijo coalho com rapadura. São mais de 40 sabores entre doces e salgados.

(Por: Amanda Carvalho/Fotos: Thiago Bernades)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Começa a Mostra Brasília de filmes do DF

Começa nesta sexta-feira, 26, a Mostra Brasília do 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, com os filmes em 35mm produzidos no Distrito Federal e que concorrem ao Troféu Câmara Legislativa. O primeiro filme da mostra, o curta de ficção A Janela, de João Batista Melo, será exibido às 16h30min. Seguem mais cinco curtas, o documentário Filme Pirata, de William Alves (60min) e, encerrando a programação de hoje, às 20h30min, o curta Braxília, de Danyella Proença, que também concorre ao Troféu Candango.

Os prêmios que a Câmara Legislativa oferece aos 18 competidores da Mostra Brasília, que segue até o dia 28, são os seguintes: 1º lugar longa-metragem: R$ 75.000,00; 2º lugar longa-metragem: R$ 35.000,00; 1º lugar curta-metragem: R$ 20.000,00; 2º lugar curta-metragem: R$ 10.000,00.

Segue a programação completa, que acontece no Cine Brasília


26/11 - 16h30, entrada franca



◙ A janela, de João Batista Melo (ficção, p/b, 35mm, 9min, DF, 2010)



Uma mulher recebe um homem em seu quarto, mas ele quer apenas olhar para uma janela.



Elenco: Adriana Lodi, Geraldo Peninha, Marizilda Dias Rosa, Lauro Montana, Emmanuel Lopes e Eliane Silvestre.



Produção executiva: Vanessa Lisboa

Roteiro: João Batista Melo

Fotografia: Krishna Schmidt

Montagem: Luis Felipe Matos

Som: Patrick de Jongh

Direção de arte: Lucas Gehrer

Cenografia: Lucas Gehrer

Figurino: Silvia Gehrer

Trilha sonora: João Batista Melo - Patrick de Jongh

Música original: João Batista Melo



◙ Penca de Gente, de Cassio Barbosa Sader (ficção, cor, 35mm, 9min, DF, 2009)



Dentro da minha cabeça mora uma penca de gente, que fala pela minha boca, subloca meu pensamento, faz o que bem entende, penca de gente louca. Dentro da minha cabeça elenco e plateia seleta me acompanham, me completam, omeleta de mil sabores...

O filme é uma jornada na vida de um personagem que se dá conta das questões da "sua própria multiplicidade que se compõe de numerosas opiniões e numerosas tendências, nem todas seguindo, necessariamente, o mesmo sentido (...) em estado de dúvida em relação a si mesmo, e sofrerá grandes dificuldades para conduzir sua própria multiplicidade a uma ação homogênea e integrada." nas palavras de C.G.Jung.



Elenco: Ricardo Bittencourt e Maria Menezes.



Produção executiva: Cassio Barbosa Sader

Roteiro: Cassio Barbosa Sader

Fotografia: Hamilton Oliveira

Montagem: Cassio Barbosa Sader

Som: Gabriel Trajano e Marcelo Benedictis

Direção de arte: Cassio Barbosa Sader



◙ A Menina Metalinguística e o Garoto Melancólico, de Guga Caldas (ficção, cor, 35mm, 11min, DF, 2010)



Garoto Melancólico elucida a verdade sobre o Açaí, a morte misteriosa de um famoso apresentador de TV, e a suposta doença de Manuel Bandeira, ao narrar seus tres encontros com Teresa. Inspirado no poema de Manuel Bandeira.



Elenco: Johnnas Oliva, Ana Elisa, Julia Bobrow, Ivan Martuscelli, Cris Grecco.



Produção Executiva: Samir Cheida

Roteiro: Guga Caldas

Fotografia: Jorge Maia

Montagem: Samir Cheida

Som: Daniel Rodizanski e Daniel Turini

Direção de arte: Fabio Farias

Cenografia: Fabio Farias

Figurino: Fabio Farias

Animação: Marcelo Marcati

Trilha Sonora: Keco Scarpa, Toninho Foureaux, Rodriggo

Música Original: Barrocada



◙ Memória de Elefante, de Denise Moraes (ficção, cor, 35mm, 16min, DF, 2010)



Portadora do Mal de Alzheimer, Dona Inês vive um cotidiano de apatia e esquecimentos. A visita da menina Alice irá quebrar essa rotina. É na junção de infância e velhice, lembrança e esquecimento, que Alice e Inês se descobrem e encontram no afeto uma possibilidade de transformação.



Elenco: Bri Fiocca, Taís Bizerril, Nanda Rocha, André Amaro e Sandra Regina



Produção executiva: Fernando Cavalcante

Roteiro: Denise Moraes

Fotografia: Pedro Ionesco

Montagem: Willem Dias

Som: Fernando Cavalcante

Direção de arte: Rita Andrade e Tatiana Derze

Figurino: Maíra Moraes

Animação: Sandro Menezes e Flávio Voigtel

Trilha sonora: Ítalo Almeida



◙ Eu não sei, de Luis Augusto Jugmann Andrade (ficção, cor, 35mm, 10min, DF, 2010)



Paulo é um burocrata frustrado em seus ideais juvenis, que se descobre vazio de sentido existencial. Impotente diante de sua realidade, enlouquecido e inesperado, mata mulher e filho e suicida-se. Se esse ato foi simbólico ou real, caberá ao público descobrir.



Elenco: Sérgio Sartório, Giselle Nirenberg, Gustavo Heaser, André Amorim, Tasso Jungmann, Alessandro Oliveira, Sheila Campos, José de Campos, Ricardo Andrade, Claudia Leal, Daniela Gonçalves, Josuel Junior e Wallace Deo.



Produção executiva: Andréa Glória

Roteiro: Luis Augusto Jugmann Andrade

Fotografia: André Lavenère

Montagem: Thiago de Castro

Som: Wilson Andrade e Dirceu Lustosa

Direção de arte: Pedro Daldegan e Luis Jungmann Girafa

Cenografia: Alenildo Olimpio

Figurino: Kamala Ramers e Larissa Mauro

Trilha sonora: Ivan Sérgio Santos

Música original: Ivan Sergio Santos



◙ De asfalto e terra vermelha, de Camila Freitas e Antoine d’Artemare (documentário, cor, 35mm, 35min, DF, 2010)



Uma historia em movimento de Brasília. Moradores ao volante nos contam sua experiência dessa capital tão particular. Ao longo das distâncias percorridas, seus pensamentos se misturam com os reflexos da cidade. Palavras e quilômetros se juntam para formar as facetas de um mesmo movimento.



Produção executiva: José Geraldo Freire Coêlho

Fotografia: Antoine d'Artemare

Montagem: Sarah Tajadod

Som: Francisco Crasmeyer

Trilha sonora: Carlos Jazzmo

Música original: Carlos Jazzmo e Stéphane Garry



◙ Filme Pirata, de William Alves (documentário, cor, 35mm, 60min, DF, 2010)



O transporte coletivo, que afeta o cotidiano de milhares de moradores do DF, envolve lutas de poder, relações entre diversos atores sociais, personagens, histórias e diversos modos de vida e apropriações do espaço urbano.

O Filme Pirata se propõe a representar o lado humano e o modo de vida de alguns desses personagens e suas interações e interferências no espaço urbano. O cotidiano é palco tanto para a expressão da espontaneidade e criatividade de diversos personagens, com os mais variados modos de vida, quanto das desigualdades sociais demarcadas no próprio espaço urbano.



Elenco: Rômulo Augusto, Andrade Junior e José Saraiva. Participação Especial: Francisco e Eduardo.



Produção executiva: William Alves

Roteiro: Nôga Ribeiro

Montagem: Thiago Castro e Sergio Azevedo

Som: Fernando Cavalcante

Trilha sonora: FF e Rodrigo Lioto

Música original: Matacumbax



20h30 e 23h30



◙ Braxília*, de Danyella Proença (documentário, cor, 35mm, 16min30, DF, 2010)



Documentário cujo foco é o olhar do poeta Nicolas Behr sobre Brasília e a construção de sua cidade inventada, Braxília.



Elenco: Nicolas Behr e Max von Behr



Produção executiva: Andréa Glória

Roteiro: Danyella Proença

Fotografia: André Macedo

Montagem: Marcius Barbieri

Som: Ceceu Rodrigues

Direção de arte: Allan de Lana e Rodrigo Paglieri

Animação: Rodrigo Ximenes

Trilha sonora: Dado Villa-Lobos

Música original: Travessia do Eixão de Nonato Veras e Nicolas Behr



*Mostra Competitiva 35mm



27/11 - 16h30, entrada franca



◙ I Juca Pirama, de Elvis Kleber e Ítalo Cajueiro (animação, cor, 35mm, 15min, DF, 2010)



O último guerreiro da nação Tupi é feito prisioneiro pelos Timbiras. Antes de ser morto, em uma cerimônia antropofágica, é exigido que ele entoe seu canto de morte, ressaltando seus feitos e sua bravura, pois os índios acreditavam que a sua coragem passaria a todos que comessem do seu corpo. Nessa hora, o inusitado acontece, alterando o seu destino e os rumos da história consagrada no poema de Gonçalves Dias.



Elenco: Ruy Guerra, Roberto Bontempo, Murilo Grossi, João Antônio



Produção executiva: Jimi Figueiredo

Roteiro: Ítalo Cajueiro

Montagem: Marcius Barbieri e Elvis Kleber

Som: Pauly Di Castro

Direção de arte: Leif Bessa, Elvis Kleber e Ìtalo Cajueiro

Cenografia: Plinio Quartim

Figurino: Plinio Quartim

Animação: Leif Bessa, Plinio Quartim e Mateus Zanon

Trilha sonora: Marcelo Guima

Música original: Marcelo Guima



◙ Procura-se, de Iberê Carvalho (ficção, cor, 35mm, 15min, DF, 2010)



Camile é uma menina muito corajosa, que ao perder seu cachorro Bolinha, sai de casa em busca do cãozinho. Enquanto isso, do outro lado da cidade, Didi descobre que existe uma boa recompensa pelo cachorro que seu pai encontrara e dera de presente para seu irmão Gugu. Ela decide devolver o Bolinha, mas Gugu não aceita a idéia de perder seu novo amigo, agora batizado de Panela. Se não bastasse toda essa confusão, o malvado Gargamel e seus capangas estão determinados a roubar o valioso cachorrinho.



Elenco: Bianca Terraza, Bruna Cobello, Heitor Velez, Felicia Johansson, Murilo Grossi, Marta Aguiar, Genival Gonçalves – G.O.G, Roque Fristh, Delvinei dos Santos e Similião Aurélio



Produção executiva: Renato Marques

Roteiro: Iberê Carvalho

Fotografia: André Luiz da Cunha

Montagem: J. Procópio

Som: Chico Bororo

Direção de arte: Maíra Carvalho

Cenografia: Dani Façanha

Figurino: Juliana Ramos

Animação: Jana Ferreira e Felipe Queiroz

Trilha sonora: Eumir Deodato e Vavá Afioni

Música original: Vavá Afioni





◙ Profana Via Sacra, Alisson Sbrana (documentário, cor, 35mm, 25min, DF, 2010)



Reynaldo Jardim: ícone do jornalismo brasileiro, precursor da reforma da imprensa nacional e do movimento concretista nos anos 50, gênio criador, poeta revolucionário até os dias de hoje. Personagem singular da história brasileira, Jardim e sua arte subversiva são o centro do filme Profana Via Sacra. Numa mistura de documentário e animação, o curta mostra um pouco do cotidiano do poeta entrecortado pelo seu Manifesto do Poema Abstrato – declamado em locais diferentes de Brasília e com figuração especial de personalidades do cinema brasileiro, como Vladimir Carvalho, Sergio Moriconi e Ronaldo Duque. No meio disso tudo, 10 minutos de animação do poema Profana Via-Sacra, que empresta o título ao filme. Censurado na década de 70 e ainda inédito, esse poema gráfico se torna um poema cinematográfico: declamado por artistas brasilienses, com produção musical, repleto de figuras estranhas e cores fortes, uma fruição visual que mistura ideologia política, religião, violência, filosofia e erotismo, subvertendo a via sacra de Jesus Cristo e a figura mítica de Che Guevara. Profana Via Sacra é um passeio pela cabeça, história e arte de um dos gênios vivos da cultura brasileira.



Elenco: Reynaldo Jardim. Participação especial de Ronaldo Duque, (animação/declamação de poemas), Mariana Rizério, Joana Losada, Camila Losada, Filipe Duque, Gabriel Lopes, Dan Marques, Andressa Vianna, Virgínia Leão, Michelle Nogueira, Cecília Silveira, Cláudia dos Santos, Simone Moreira, Maísa Domingos, Daniela Soares, Guilherme Henriques, Fernanda Oliveira. Figuração especial de Vladimir Carvalho e Sergio Moriconi



Produção executiva: Ronaldo Duque, Alisson Sbrana e Liana Farias

Roteiro: Alisson Sbrana

Fotografia: Fábio Barbosa

Montagem: André Cardoso

Som: Acácio Campos

Direção de arte: Alisson Sbrana

Animação: João Rubens Alvarez

Trilha sonora: San (Daniel Santiago)

Música original: San (Daniel Santiago)





◙ O Mar de Mário, de Reginaldo Gontijo e Luiz F. Suffiati (documentário, p/b, 35mm, 72min49, DF, 2010)



Tudo começou nos anos 80, quando dois jovens produtores de vídeo de Brasília, encontraram o mestre Mário Peixoto, diretor de Limite (1931) - um dos mais importantes filmes brasileiros de todos os tempos. O Mar de Mário é um cinensaio do mito Mário-Limite, um diálogo e resgate da linguagem audiovisual, de forma poética e filosófica. No jogo onde se contrapõem imagens de origens e naturezas diversas, vozes e pensamentos atravessam para fora e para dentro, o real e o inventado se cruzam e se amalgamam; é difícil não perder o fio do caminho - mas muito compensador tentar reencontrar... aquele que viveu solitário entre os muitos solitários... que se joga no jogo simbólico e enquanto nele se joga, é ele mesmo jogado... se consegue ao final, assemelhar-se a um poeta, ganhou, senão perdeu...



Elenco: Mário Peixoto, Luiz Fernando Suffiati, Reginaldo Gontijo, Danielle Camargo, Priscila Fernandes e Rodolfo de Paula Oliveira.



Produção executiva: Reginaldo Gontijo

Roteiro: Reginaldo Gontijo e Luiz Fernando Suffiati

Fotografia: Reginaldo Gontijo

Montagem: Carmem Santos e Reginaldo Gontijo

Som: Guto Valentin

Trilha sonora: Guto Valentin, Luiz R. Pinheiro e Renê Gontijo

Música original: Renê Gontijo



20h30 e 23h30



◙ Falta de Ar*, de Érico Monnerat (ficção, cor, 35mm, 21min, DF, 2010)



Um homem idoso, com graves problemas respiratórios, vive amparado por sua filha e em constante disputa com o neto. Sentado na varanda de casa, seus pensamentos vagam até uma tarde sufocante da década de 70 e trazem lembranças de violência num celeiro abandonado. O que restou desse passado não foram só as lembranças.



Elenco: Willian Lopes, João Rafael, João Antônio, Alice Stefânia, Ricardo Zatz, Vinícius Ferreira, Maurício Witczak, Érika Persan, João Victor e Dalison Gonçalves



Produção executiva: José Geraldo Freire Coelho

Roteiro: Érico Monnerat

Fotografia: Leonardo Feliciano

Montagem: André Mendes

Som: Francisco Craesmeyer e Camila Machado

Direção de arte: Denise Vieira

Figurino: Juliana Aragão e Giovanna Maia

Trilha sonora: Filipe Vianna e Gustavo Dreher

Música original: Filipe Vianna e Gustavo Dreher



*Mostra Competitiva 35mm



28/11 - 16h30, entrada franca



◙ A Obscena Senhora D, de Catarina Accioly (ficção, cor, 35mm, 15min, DF, 2010)



Em busca de respostas, Hillé isola-se no vão da escada de sua casa. No emaranhado de perguntas sobre a existência, Hilda Hilst desenha em Hillé – a Senhora D – um diálogo com Ehud, seu marido morto, questiona a presença de Deus, numa busca incessante. D de derrelição.



Elenco: William Ferreira, Bidô Galvão, Ian Blower e Amanda Dias



Produção executiva: Renato Marques e Catarina Accioly

Roteiro: Catarina Accioly

Fotografia: André Carvalheira

Montagem: Adriana de Andrade, Adriana Lodi e Jimi Figueiredo

Som: Marcos Manna (captação) e Beto Ferraz (edição de som)

Direção de arte: Maíra Carvalho

Cenografia: Maíra Carvalho

Figurino: William Ferreira

Trilha sonora: Alex Souza

Música original: Alex Souza



◙ O Golpe no Mestre, de Claudio Moraes (ficção, cor, 35mm, 11min30, DF, 2010)


Um mal entendido entre dois operários que sonham em ganhar na mega sena.


Elenco: Chico Sant’Ana, André Deca, Carmem Moretzsohn, Rodrigo Daher, Rangel Arede e Elisa Telles.


Produção executiva: Claudio Moraes e Jimi Figueiredo

Roteiro: Claudio Moraes

Fotografia: André Carvalheira

Montagem: Jimi Figueiredo

Som: Desenho de Som: Dirceu Lustosa / Som Direto: Chico Bororo

Direção de arte: Ricardo Movits

Cenografia: Ricardo Movits

Figurino: Elisa Telles

Animação: Ítalo Cajueiro e Abílio Emanuel

Trilha sonora: Raíque Mackau

Música original: Raíque Mackau



◙ Zé[s], de Piu Gomes (documentário, cor, 35mm, 15min, DF, 2010)



Uma coincidência cósmico-semântica. Zé, Teatro, Oficina. Zé Celso Martinez Corrêa, diretor do Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona, de São Paulo. Zé Perdiz, mecânico de Brasília cuja oficina se transforma em teatro. Vidas paralelas. Encontro cinematográfico.



Elenco: Zé Celso, Zé Perdiz e Eliana Carneiro.



Produção executiva: Luiz Antônio Gomes e Kátia Oliva

Roteiro: Luiz da Silva

Fotografia: Dizo dal Moro

Montagem: Piu Gomes

Som: Dirceu Lustosa

Direção de arte: Pedro Daldegan

Trilha sonora: Incidental



◙ Ratão, de Santiago Dellape (ficção, cor, 35mm, 20min, DF, 2010)


Goma é um garoto que ajuda Tio a vender CD's piratas na Feira do Paraguai, em Brasília. Enquanto Tio busca a iluminação espiritual, Goma se envolve com a máfia japonesa que controla a Feira.

Elenco: Mateus Palmieri, André Deca, Evandro Perissè, Larissa Salgado , Andrade Jr, Felipe Eloi, Isabela Vitelli, Mestre Dada, Lina Borba e Leonardo Goya.


Produção executiva: Renato Marques

Roteiro: Davi Mattos e Santiago Dellape

Fotografia: André Lavenère

Montagem: Marcius Barbieri e Santiago Dellape

Som: Chico Bororo e Dirceu Lustosa

Direção de arte: Maíra Carvalho

Cenografia: Lucas Gehre

Figurino: Juliana Ramos

Trilha sonora: Eugênio Matos

Música original: Eugênio Matos


◙ Hollywood no Cerrado, de Armando Bulcão e Tânia Montoro (documentário, cor, 35mm, 85min, DF, 2009/2010)

Narrativas, personagens, depoimentos e registros iconográficos e sonoros contam, na forma de um "almanaque audiovisual" bem humorado, casos pouco conhecidos de uma época admirável de aventuras e eventos extraordinários anteriores à criação de Brasília. O documentário traz à luz a relação entre os meios de comunicação no velho Centro-Oeste.

Produção executiva: João de Castro

Roteiro: Tania Montoro e Vitor Leonardi

Fotografia: David Pennington

Montagem: Armando Bulcão

Som: David Pennington

Direção de arte: Wagner Rizzo

Animação: Armando Bulcão

Trilha sonora: Roberto Correa e Paulo André



Troféu Câmara

O Troféu Câmara Legislativa do DF foi criado em 1996, com o intuito de dar visibilidade e reconhecimento aos cineastas brasilienses e vem cumprindo o importante papel de incentivar a cultura local, além de contribuir para a geração de emprego e renda.

Participam da competição, dentro da Mostra Brasília, filmes produzidos no DF e inscritos no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, mesmo que não tenham sido selecionados para a mostra principal.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

"O golpe no mestre" no Festival de Cinema de Brasília



O filme "O golpe no mestre",dirigido por Claudio Moraes, será apresentado no Festival de Cinema de Brasília, na "Mostra Brasília", dia 28/11/2010 às 16h00, domingo. Espero todos no Cine Brasília para curtir o nosso filme.

"O golpe no mestre" conta a história de dois operários que sonham em ganhar na mega-sena. Pendurados em um balancim, na fachada de um prédio de luxo, para limpar vidraças, os dois contam seus sonhos caso ganhem o prêmio que está acumulado. Mas o acaso transforma o sonho em um grande mal entendido.

No blog, claudiocinema.blogspot.com, tem mais informações. Lá você encontra também a matéria que saiu no jornal Correio Brasiliense sobre “O golpe no mestre” e outros dois curtas- metragens da cidade e mais o link do festival.



(Por: Claudio Moraes)

sábado, 8 de maio de 2010

Em noite de festa, Beirute lança 2° edição de livro e cerveja própria

Festa no Cine Brasília reuniu amigos que prestigiaram lançamento do livro e bebida do Beirute


O último dia 03 foi memorável para todos aqueles que fizeram do Beirute o bar mais querido de Brasília. Na festa, foram lançados dois produtos especiais: o livro “Beirute, bar que inventamos”, organizado por Fernando Fonseca, que reuniu fotos e depoimentos de mais de 50 personalidades freqüentadoras do bar, e a cerveja de fabricação própria do Beirute, a Beira Bier, que foi a bebida oficial da noite.
Em meio à aplausos e discurso emocionado, o dono do Beirute, Francisco Mota Martins, o Chiquinho, agradeceu a presença de todos e anunciou o lançamento oficial da bebida, que agradou o paladar de todos os beirutianos presentes. 

(Por: Graziela Moura)

domingo, 25 de outubro de 2009

Filmes hollywoodianos constroem relações amorosas contemporâneas

(Nayara Machado e Silvia Bertoldo)
A palestra Amores contemporâneos, uma arquegenealogia do dispositivo amoroso em filmes hollywoodianos, ministrada pela pesquisadora Elimárcia Aguiar Leite, reuniu estudantes de psicologia no Auditório Central da Universidade Católica de Brasília, na noite de terça-feira, 20/10, e usou o cinema para discutir um assunto que leva tantos pacientes ao divã: as relações amorosas.
A atividade faz parte da diversificada programação da 6ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, e também integra o programa do XI Seminário de Psicologia e I Feira de Aprendizagem, ambos realizados nos 20, 21 e 22 de outubro na UCB.
Ideal de felicidade – A partir da exibição de cenas do filme Vestida para casar (de Anne Fletcher, 2008), Elimárcia comentou alguns pontos da sua dissertação recentemente defendida no mestrado em Psicologia da UCB. No filme, a personagem Jane Nichols, vivida pela atriz Katherine Heigl, tem como ideal de felicidade se casar e alimenta secretamente um amor pelo chefe, George.
Já nas primeiras cenas do filme é possível perceber como a personagem constrói, ainda criança, essa idealização. Após ajudar a noiva que está com problema com seu vestido, Jane percebe que nasceu para ajudar a organizar casamentos e conclui que sua felicidade será completa quando vivenciar a própria cerimônia de casamento. O ideal que a faz sofrer e motivou Elimárcia a questionar como existem pessoas bem sucedidas, mas que não conseguem alcançar a felicidade por não terem um par amoroso.
Envolvimento – O filme Crepúsculo (de Catherine Hardwicke, 2008), que ressuscita de vez os arquétipos de vampiros no cinema, mostra claramente como o sujeito amoroso sofre e tenta se adequar para viver intensamente esse amor. A personagem Bella está tão envolvida e apaixonada pelo vampiro sedutor Eduard que prefere abdicar de sua condição de humana para se tornar vampira e viver para sempre com ele.
Elimárcia destacou a fala inicial do filme, feita por Bella, como ápice da necessidade de transformação: “Eu nunca pensei muito sobre como eu iria morrer, mas morrer no lugar de alguém que eu amo, parece uma boa forma de partir”.
Construindo relações – Destacou a forma como os filmes conduzem a construção de relações amorosas. O filme Prova de fogo (de Alex Kendrick, 2008) mostra muito claramente o passo-a-passo para manter e trabalhar a relação. Trabalhar a relação não é nada fácil é preciso dedicação e tempo. Também em Vestida para Casar constrói-se quase como uma receita o ideal de como duas pessoas se completam ou não, do que é ou não uma relação amorosa perfeita.
Para ela, até os filmes que tentam fugir dos estereótipos determinados, como Foi apenas um sonho (de Sam Mendes, 2008), que questiona o pós-casamento, e Sex and the City (de Michael Patrick King, 2008), que permite uma discussão acerca do casar ou não casar para ser feliz, acabam voltando ao fim comum, reafirmando o amor como máxima.
Identificação – O cinema se utiliza do recurso de aproximação do personagem ao espectador: “isso aconteceu comigo, então isso é verdade”. Não existe preocupação com a origem do caso; a preocupação é com o discurso de superfície, aonde tal situação vai levar, como será o desfecho. Não são discutidas as incoerências, a discussão é em torno de onde o personagem vai chegar.
Quando foi perguntada a que conclusão ela chegou ao fim da pesquisa, Elimárcia respondeu que a preocupação do seu trabalho não foi em conceituar o amor, mas em destacar o dispositivo amoroso. As histórias e os discursos amorosos mostram ao público que vale a pena todo o processo sofrido de transformação vivido até chegar ao final feliz.
Público – Estudantes que participaram da palestra agradaram-se com a escolha do tema. “Achei legal porque mostrou muito essa coisa do eu, pontuei os tópicos teóricos, depois eu assisti o filme e eu consegui identificar isso na minha prática”, disse Alan Junior, estudante de Psicologia da UCB.
“Achei importante porque está se discutindo uma relação de amor. Como ela colocou, a gente vê bastante isso na clínica, é um motivo que leva as pessoas a sofrer, por causa do ideal de amor romântico, então acho que é bom a gente discutir isso (...) pra poder trabalhar de várias formas dentro da clínica. Acho importante este tipo de evento, porque traz coisas novas que a gente não trabalha dentro da carga do currículo normal”, disse Cristina Gomes, também estudante de Psicologia da UCB.